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Niquelândia

EDUCAÇÃO – Negociação entre prefeitura e Sintego sobre retroativos ‘emperra’ e professores iniciam greve geral nesta quinta em Niquelândia 4x7352

istração do prefeito Eduardo Moreira aceitou pagar reajuste pleiteado pela categoria de 6,27% nos salários a partir de junho – sendo 4,5% agora e 1,77% em outubro -   mas educadores da rede municipal de ensino seguem reivindicando pagamento, ainda que parcelado, das diferenças salariais entre os meses de janeiro e maio deste ano: greve geral é deflagrada após 33 dias de paralisações parciais na cidade do Norte 351q40

A falta de entendimento entre a Prefeitura de Niquelândia e a Regional Uruaçu – Niquelândia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) sobre o pagamento de valores retroativos, entre janeiro e maio, para a concessão do reajuste de 6,27% nos salários dos professores da rede municipal de ensino fez com que a categoria deliberasse em assembleia extraordinária, na manhã desta quarta-feira/11, pela realização da greve geral a partir desta quinta-feira/12. Até então, os professores estavam realizando paralisações parciais, ministrando aulas em apenas meio período.

De acordo com a presidente da regional do Sintego, Maria Silvestre da Silva, o reajuste de 6,27% no valor do Piso Superior Professor Nacional/PSPN – previsto pela Lei Federal n°11.738/2008 – foi definido pelo Ministério da Educação (MEC) em janeiro de 2025 para atender professoras e professores com jornada de 40 horas semanais. Para as demais jornadas, o valor é proporcional.

A primeira proposta do Executivo, ainda no mês de maio, foi de 3% sobre os vencimentos, sendo rechaçada com veemência pela categoria. Depois, explicou a sindicalista, em assembleia realizada no último dia 4, os professores já haviam rejeitado, por unanimidade, a segunda proposta de recomposição salarial feita pelo prefeito Eduardo Moreira (Novo). [Veja a resposta do prefeito sobre a decisão da categoria no final desta reportagem].

Nessa frustrada segunda tentativa de acordo, o atual chefe do Executivo ofertou o pagamento escalonado do percentual de 4,5% agora no mês de junho e 1,77% no mês de outubro, para se chegar ao percentual total de 6,27%.

Todavia, apesar do entendimento firmado entre a Prefeitura de Niquelândia e o Sintego sobre o escalonamento do percentual, a categoria optou pela paralisação total pois segue reivindicando que o reajuste contemple também os salários entre janeiro e maio, de tal forma que esses valores retroativos sejam parcelados nos meses de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro.

E a diferença de 1,77% – que a prefeitura se dispõe a pagar somente em outubro – o Sintego pleiteia que a categoria receba entre os meses de junho a outubro de 2025.

Ainda na quarta-feira da semana ada, a categoria também votou pela suspensão temporária da paralisação parcial, iniciada no mês ado, optando dar novo prazo para que a istração enviasse uma resposta ou reelaborasse nova contraproposta. Como isso não ocorreu, a categoria decidiu pela realização de movimentos de rua com nova paralisação parcial na segunda-feira/9 e na terça-feira/10.

Além disso, segundo Maria Silvestre, a contraproposta enviada pela istração municipal não contempla a data-base dos funcionários istrativos das escolas da rede municipal, que reivindicam 4,77% de reajuste com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste mês de junho; e que o retroativo de janeiro a maio seja pago nos meses de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro deste ano.

OUTRO LADO – “Nenhum outro prefeito, a não ser eu, concordou em pagar o reajuste integral pedido pelos professores nas gestões adas”, afirmou Eduardo Moreira

Por volta das 14h30 desta quarta-feira/11, o prefeito Eduardo Moreira aceitou conversar com o Excelência Notícias sobre a deflagração da greve geral dos professores da rede municipal de ensino de Niquelândia.

Na entrevista – rápida, por telefone, que durou cerca de 10 minutos – o chefe do Executivo declarou ter recebido “com muita tristeza” o resultado da assembleia realizada pelo Sintego, nesta manhã.

Segundo o prefeito da cidade do Norte do Estado – com base no histórico de movimentações grevistas de professores em desfavor da municipalidade nos anos anteriores – a atual istração foi a única que ofereceu, nas negociações, o percentual integral de reajuste de 6,27% do PSPN estipulado pelo MEC no começo do ano.

“Em todas as vezes, eles (os professores) abriram mão em mais da metade do aumento salarial que pleiteavam, talvez por influência do sindicato. Não posso afirmar com certeza para você, pois ainda tenho minhas dúvidas, mas os sindicalistas sempre foram muito alinhados às gestões municipais no ado, sendo assim influenciados a concordar com um valor inferior ao que eles queriam, cessando assim as greves.  Agora, na minha gestão – em que eu não tenho alinhamento político com nenhum sindicalista – entendo que o que é certo é certo e que, se eles tem de receber um reajuste de 6,27%, foi exatamente essa proposta que eu fiz para a categoria; e mesmo assim, eles querem o pagamento dos retroativos”, comentou Eduardo Moreira.

Ainda de acordo com o prefeito de Niquelândia, sua assessoria jurídica elaborou um relatório de quatro páginas – cujo teor também foi encaminhado à presidente regional do Sintego – orientando-lhe sobre a inviabilidade e inconstitucionalidade em retroagir a execução da Lei Municipal que seria enviada hoje à Câmara Municipal de Niquelândia sobre a concessão do reajuste de 6,27% a partir deste mês de junho.

“Após a aprovação dessa lei, vamos sancioná-la e fazer o pagamento para eles (os professores). Nunca nenhum outro prefeito pagou os valores retroativos pois, para que isso ocorresse, tinha que existir essa previsão na Lei Orçamentária Anual, a LOA. Se eu fizer o projeto de Lei aos vereadores, dizendo que irei pagar os retroativos, eu vou implicar no cometimento do crime de responsabilidade fiscal, podendo assim ser punido, porque isso é legal. No meu entendimento, infelizmente, a única forma deles (os professores) receberem isso (os retroativos) é judicialmente. E, se esse também for o entendimento da Justiça, nós (a istração) também iremos pagar”, detalhou o prefeito.

Eduardo Moreira também explicou que não foi possível pagar os 6,27% do reajuste do PSPN a partir de janeiro porque houve a necessidade de destinar R$ 12 milhões dos cofres públicos ao pagamento de salários atrasados do funcionalismo, referentes ao final da gestão ada; e o recolhimento das respectivas contribuições obrigatórias sobre isso na forma dos encargos sociais (como FGTS e INSS, dentre outros).

“Desde o começo da gestão, eu sempre dei prioridade para a Educação. Eu poderia não ter pagado o dezembro/24 e o 13º do ano ado e, ainda em janeiro, ter mandado o projeto de lei à Câmara para dar os 6,27% aos professores, sem nenhum problema. Eles estariam recebendo, desde então. Só que eu priorizei a liquidação dos atrasados, de uma vez, em vez de parcelá-los. Cometi esse erro, por assim dizer. Agora, o que eu não consigo entender – e desafio qualquer professor, qualquer sindicalista – a apontar qual proposta melhor do que a nossa atual houve no ado. Reitero que sou o único prefeito a ter aceitado pagar o percentual integralmente exigido pela categoria”, encerrou o prefeito de Niquelândia. (Euclides Oliveira) 

Eduardo Moreira, atual prefeito de Niquelândia, em seu gabinete na sede do Poder Executivo [Foto: Arquivo/Excelência Notícias]  
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